Através da arte busco desafiar os padrões estéticos convencionais e convidar o espectador a apreciar a beleza que reside no imperfeito.
A harmonia não é vista como algo estático e perfeito, mas como um equilíbrio dinâmico entre elementos contrastantes e diversos.
Aceitá-la é enxergar a beleza da vida, do mundo e de si.
Utilizo a técnica ancestral Turca, Ebru. Encontrei-me nessa técnica por ela ser extremamente artesanal, minuciosa e perfeita na imperfeição.
Ao colocar os pigmentos na superfície da água não tenho o controle deles, muito menos da água, que dança com harmonia e rapidez.
Ela expande e contrai, em sintonia com a minha respiração, meus movimentos e do ambiente ao redor.
Cada pintura é única, uma extraordinária surpresa, que conecta corpo e mente com a água,
para depois ver o resultado desta linda dança no papel.